Sobre mim

          Sou uma escola pública inaugurada em 26/08/1960, no governo do Prefeito José Sette Câmara, reformada e reinaugurada no governo Cesar Maia. Meu nome é EM Maria Baptistina Duffles Teixeira Lott foi dado em homenagem a professora de mesmo nome que fez do magistério a extensão de seu próprio lar.
          Hoje a escola possui 9 salas de aula, sala de leitura e quadra de esportes, laboratório de informática.
          Por ela já passaram 9 direções. Muitos profissionais e inúmeros alunos. Todos juntos cultivando laços de amizade que deixam saudades nos que ficam.
         
Um breve relato biográfico
         Dona Maria Baptistina Duffles Teixeira Lott nasceu em 25 de abril de 1871, no Rio de Janeiro, na rua São Pedro, mas criou-se em Sítio, Estado de Minas Gerais.  Era filha de João Baptista da Costa Teixeira e de Dona Sebastiana de Camargo Duffles (união de sangue holandês com português).  O pai, além de outras atividades, era um grande educador, vocação que transmitiu à descendência.
          Dona Maria Baptistina teve a educação das velhas famílias mineiras, em que imperam as mais belas qualidades morais bem alicerçadas nas mais puras virtudes cristãs.  Fez seus primeiros estudos em Minas, vindo depois ao Rio de Janeiro onde cursou a Escola Normal. Estava já no último ano quando voltou a Minas Gerais para casar-se, em 11 de dezembro de 1893.
          Seu noivo era o Sr.Henrique Mathew Caldeira Lott, filho de inglês, mas já nascido no Brasil, em Sêrro Frio, Estado de Minas Gerais, em 26 de fevereiro de 1855.
          Era homem de excelsas qualidades morais, muito estimado e considerado em sua terra natal, onde possuia amigos em todas as classes sociais.
          Depois de casada, voltou ao Rio de Janeiro para terminar o curso normal, o que se deu no ano de 1895.  Após curta estadia em Minas, transferiu-se o casal para o Rio de Janeiro e em 19 de fevereiro de 1898, D.Maria Baptistina tomou posse do seu cargo de professora.
          Nesse meio tempo, começaram a vir os filhos que atingiram o elevado número de 11.  Foram eles: Henrique, Carmem, João Baptista, Eduardo, Aracy, Alaide, Nelson, Aurelina, Edith, Mary e Marieta.
          Em 6 de dezembro de 1912, depois de séria enfermidade, faleceu Henrique Mathew Lott.
          Não esmoreceu D.Maria Baptistina. Apesar de acabrunhada pela irreparável perda, lançou-se corajosamente na luta pela criação dos filhos.
        Começou seu trabalho na rede Municipal em 1898 como estagiária na  Escola Campista, foi nomeada professora de português e fez estágio na Escola da rua do Costa.  Transferiu-se, pouco tempo após, para a 4ª Escola Masculina do 4ºDistrito.  A 26 de março de 1904, passou para a Escola Modelo Basilio da Gama, hoje Escola México, na rua da Matriz em Botafogo, onde foi diretora. Residiu na escola até 1909, quando se mudou para residência particular, continuando, no entanto, na direção da Escola.
        Jubilou-se em 1926, com mais de 28 anos de serviço, 22 dos quais passados na Escola México.
        Além de sua função oficial, ensinava particularmente, a fim de aumentar os recursos de que tanto precisava para manutenção do lar e educação dos filhos.
       O gosto pelo estudo e pelo magistério que herdara do pai, transmitiu a seus descendentes.  Os filhos João Baptista, Aracy e Alaide foram professores. Suas netas, filhas do Marechal Lott, são professoras formadas pelo Instituto de Educação. O próprio Marechal Lott sempre demonstrou os maiores pendores pelo Ensino; lecionou nas Escolas Militares e de Estado Maior.  Foi  comandante do batalhão escola, unidade destinada a instrução prática da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais.
       Faleceu a 6 de fevereiro de 1941 nesta cidade, cercada do carinho dos filhos e da considerção de todos que a conheciam.

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Foi muito legal!